quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu fico com a pureza das crianças...

Marina e Nícollas: que a inocência dure por muitos anos

            Se filhos são um presente de Deus, a inocência é um bônus que Ele nos permite viver até certa idade. Essa fase é maravilhosa e preservá-la por mais tempo é um desafio diário para todos os pais, especialmente em um mundo cada dia mais comercial e consumista, desprovido de valores e pequenas alegrias.
            Minha filha tem 9 anos. Nicollas de Mattos, filho do Vanir e meu vizinho em Lomba Grande, também. Além da amizade, o amor pelos computadores, churrasco e os jogos eletrônicos os uniu de cara. Mas o que mais chama a atenção em ambos é a pureza e a ingenuidade, algo que somente as crianças podem nos ensinar e viver em sua plenitude.
          A foto acima ilustra um pouco dessa convivência: chapéu de cowboy, bigode de refrigerante e muitas descobertas. Abaixo, reproduzo uma página de um diário que o Vanir encontrou pelo trailer, o que comprova que a vida é cheia de experiências...e descobertas mil....
Bom dia a todos!



terça-feira, 27 de setembro de 2011

O que os homens fazem...e as mulheres insistem em não entender....


Desde que o mundo é mundo – literalmente – os homens só fazem e pensam em uma única coisa: o que fazer para impressionar as mulheres.
Essa história começou ainda com Adão e Eva. Qual motivo, razão ou circunstância teria Adão para provar a maçã oferecida por Eva, mesmo sabendo que não deveria provar do fruto proibido?? Fome é que não era, convenhamos.... Resposta: impressionar a mulher amada....
E o fogo? Inventaram pra dizer pra ela: fica perto de mim que eu te esquento e vou te proteger do frio....e dos outros homens...
E Sansão e Dalila? Por quê será que ele revelou o segredo da sua força descomunal? Impressionar a mulher amada...Só e tão somente isso, ainda que para tal tivesse que colocar seu povo e a própria vida em perigo.
Os exemplos são muitos e, nos dias de hoje, seguimos na mesma toada. Querem ver? Gente que nunca entrou numa academia, de uma hora para outra passa a malhar; Compra-se carro novo, roupas novas, experimenta-se cortes de cabelo, clareamento, bronzeamento, luzes, regime – para emagrecer e engordar... Vale tudo...Pra quê? Você sabe...Impressionar a(s) fêmea (s)...
E as mulheres, muitas vezes, fazem ouvidos moucos aos gritos do homem. Ali ao lado, ele só quer ser notado; mudar para ser ouvido. E convenhamos: homem é baratinho, baratinho. É só dar o que eles querem (vocês sabem o que é, mulheres, desculpem-me) e tudo está bem. Do contrário, é cara emburrada, criança que não ganhou doce, e o dia mais ensolarado fica cinza.
Então, notem aquele que está a seu lado. Na maioria das vezes ele está fazendo tudo errado. Mas, no fundo no fundo, do jeito banzo dele, ele só quer uma coisa: impressionar você, amar e ser amado por sua banzinha.

Bom dia a todos!  

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ser humano, esse eterno insatisfeito




        Bastaram poucos dias de sol para que se ouvisse pessoas reclamando do calor. Isso depois de semanas de chuva e tempo emburrado. Quando está frio, queremos o sol forte; quando está quente, torcemos para que refresque...
       Quem tem cabelo cacheado quer alisar; quem está acima do peso deseja emagrecer, e quem está magro come muito para engordar...  Mulheres que são morenas tingem o cabelo para se parecerem com as louras e vice-versa...
        Por que será? Não tem jeito: o ser humano é um eterno insatisfeito desde que o mundo é mundo. E esse é o primeiro passo para a infelicidade. Já ouvi pessoas dizerem que se ganhassem na Loteria ou na Mega Sena seriam felizes. Outros pensam que um carro novo, casa nova, apartamento maior ou sítio possam ser o caminho para a realização pessoal. Também não sou hipócrita em dizer que é possível ser feliz ganhando um salário mínimo. Dinheiro ajuda, evidente, mas é apenas parte de um processo que começa em cada um.
        O fato é que nada e ninguém podem encontrar as respostas que só nós podemos descobrir em nós mesmos. Certa vez John Lennon escreveu em uma canção: "Já estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo"...
          Bens materiais - novos ou usados - podem nos deixar felizes por alguns momentos. Porém, a felicidade é fugaz, perene. E como vem, vai embora. E então precisamos comprar mais e mais para voltar a tê-la, ainda que seja somente no momento da compra. 
           Pense nisso. Uma ótima semana a todos. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Câmara aprova aviso prévio de 90 dias e pune quem emprega

         Congresso Nacional: farra com o chapeu alheio          

             No momento em que o mundo patina e se vê as voltas com uma nova crise financeira, com sérios riscos à economia para todos os países, inclusive o Brasil, os deputados federais aprovaram ontem o projeto de lei que concede aviso prévio de até 90 dias.
             A medida mantém o prazo atual de 30 dias de aviso com o acréscimo de três dias por ano trabalhado, chegando ao máximo de 60 dias. Assim, o trabalhador que tiver 21 anos de empresa, por exemplo, ao ser demitido receberá três meses de salário, mais o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço acrescido da multa de 40%.
            Me desculpem quem pensa o contrário, mas é demais, é descabido e injustificável. Seguidamente os senhores deputados decidem punir quem gera emprego e renda e faz o Brasil crescer, a despeito da área pública. Já não há mais espaço para sobreviver à uma carga tributária abusiva, que penaliza e inibe investimentos.
             E o que faz o Congresso? Ao invés de votar a reforma tributária que está parada há anos, os parlamentares criam mais obrigações para as empresas, dando uma nova demonstração de que como é fácil fazer graça com o chapeu alheio...
             Boa quinta-feira a todos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Importados: governo retira o sofá da sala....


Carros chegam no porto de Santos: brasileiro pagará 30% a mais

             A decisão do governo Dilma, de taxar em 30% os carros importados sob o pretexto de proteger a indústria nacional, faz lembrar a anedota do homem traído que ao chegar em casa e flagrar a mulher com outro no sofá decide-se por manter o casamento, mas livra-se do sofá.
             Explico: ponto 1 – não temos indústria automobilística nacional. O único projeto frustrado que tivemos foi com a Gurgel, ainda nos anos 70, que fechou suas portas há mais de 20 anos. O que temos hoje são multinacionais que produzem veículos aqui - e tão somente isso.
            Ponto 2 – essas multinacionais continuam oferecendo ao brasileiro verdadeiras carroças a preços abusivos, enquanto que o governo cruza os braços. A maioria dos carros continua sendo produzida sem air-bag, freios abs ou qualquer outra tecnologia que possa diferenciá-los em um mercado cada dia mais competitivo e com poder de compra.
            E o que faz o governo? Taxa em 30% os automóveis que chegam de fora com preço competitivo, qualidade e capacidade de fazer as empresas tradicionais a mudar sua postura conservadora, feita a partir da lógica do lucro fácil e produtos de baixa qualidade. Melhor faria a presidente Dilma se forçasse as montadoras aqui estabelecidas a produzirem carros de acordo com os padrões internacionais de segurança, qualidade e sustentabilidade. Do contrário, continuaremos retirando o sofá da sala enquanto poucos enchem os bolsos às custas do brasileiro.
           Bom dia a todos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Não existe vácuo de poder ou autoridade. Exerça-o ou pague o preço


Em quase 25 anos de vida pública, já vi muitos prefeitos deixarem de exercer o poder que a urna lhes conferiu. Em conseqüência, outras pessoas – e por vezes até mesmo membros da família -, passaram a exercê-lo, com sérios prejuízos ao mandato e à imagem política.
Resultado: ninguém sabe quem manda de fato, e isso é o começo do fim, acreditem. A verdade é que não existe vácuo de poder em qualquer gabinete, seja no Executivo ou Legislativo. Se o prefeito ou o detentor de cargo público não tomar pulso da administração ou de seu mandato, alguém que não foi ungido pelo povo o fará à sua maneira, e nem sempre da maneira mais correta.
Na vida pessoal funciona da mesma forma, não preciso dizer. Se os pais não exercem sua autoridade, filhos sem limite para a droga é um convite, já dizia um surrado bordão anti-drogas. E sem respeito, hierarquia e autoridade – não confundir com autoritarismo -, temos uma sociedade e famílias sem regras e sem controle. Caos, enfim. E isso não é bom pra ninguém, convenhamos.
Bom dia a todos, amigos!  

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Você é o que as pessoas pensam que você é

O espelho pode refletir diferentes imagens de nós mesmos

Construir um nome e uma carreira é algo que leva anos. Como um diamante bruto, precisa ser lapidado todos os dias e, mesmo assim, nem sempre o resultado é o desejado.
Nesta caminhada que passa necessariamente pela construção da imagem, muitos políticos tropeçam na tentativa de mostrarem aquilo que não  são. É por isso que durante a campanha eleitoral vimos José Serra montado (literalmente) em um jegue no Ceará e com um chapéu de cangaceiro. Tudo para impressionar o eleitor e tentar mostrar para o grande público que ele não era apenas um candidato do Sudeste, mas sim, alguém capaz de ser o presidente de todos os brasileiros, independentemente da região. Deu no que deu....
Há muitos anos, candidatos quando vinham ao Sul corriam para pegar um lenço vermelho e colocar em volta do pescoço. Tudo isso sem deixar de sorver um chimarrão, claro, e afirmar que o mate tava pra lá de especial...
Na verdade, forçar a barra para impressionar o eleitor geralmente soa falso e, diferentemente do que alguns políticos pensam, o povo não é mais bobo – ou tão bobo como outrora.
O fato é que, após consolidada a imagem de uma pessoa – mesmo que ela seja completamente diferente daquilo que o público pense que ela é -, dificilmente esta conseguirá se livrar do estigma ou pecha criados. Por exemplo: as pessoas pensam que Serra tem fama de mal humorado; acredita-se que é de difícil trato no dia a dia. Certa vez José Simão chamou Alckmin de “picolé de chuchu”. O apelido pegou e até hoje o governador de São Paulo é chamado assim por adversários e eleitores, apesar do sucesso em muitas eleições.
O que fazer, então? Quando a imagem se mostra consolidada, o melhor a fazer é procurar descobrir de que maneira se pode tirar proveito da fama conquistada. Mal humorado? Sim, mas talvez o brasileiro esteja buscando alguém capaz de dizer não de vez em quando a um presidente que sempre diga sim. Essa pode ser a construção inicial para uma situação como essa. Afinal, não somos o que somos: somos o que as pessoas pensam que somos. Gostemos ou não...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quer ser candidato? Faça antes o teste do Facebook. Depois, o teste do adesivo


Seguidamente recebo ligações de pessoas interessadas em concorrer a vereador em 2012. Alguns ponderam que conhecem muita gente, enquanto outros argumentam que têm muitos amigos. Todos entendem que, com isso, está aberta a porta para uma eleição. Não é bem assim.
O fato é que conhecimento e amizade não são sinônimos de votos. Ser conhecido é apenas o primeiro passo para se eleger. Explico: de nada vale ser conhecido em toda a cidade se as pessoas fazem uma imagem negativa do pré-candidato.
Ser conhecido positivamente é outra coisa. Mais: transformar essa imagem positiva em voto é totalmente diferente e ainda  mais complicado. Isso porque são muitos os fatores que influenciam a decisão do eleitor, mas efetivamente imagem é tudo, como diz o bordão da publicidade.
A todos que querem concorrer, sempre digo: antes de qualquer candidatura oficial, faça o teste do Facebook. Abra uma conta e descubra quantas pessoas irão te procurar na rede social. Cuidado: os “amigos” do Face são apenas contatos, não necessariamente amigos e, portanto, eventualmente podem (ou não) votar em você.
Quando sai a homologação da candidatura, outra prova que recomendo é o teste do adesivo. Faça cem unidades e distribua entre seus familiares e conhecidos. Após, descubra quantos efetivamente colocaram no vidro do carro. É nesta hora que se começa a ter uma ideia do potencial de votos e de quem se poderá contar no pleito.
Minha intenção não é desestimular ninguém, pelo contrário. Acredito que aqueles que entendem que podem contribuir com a comunidade podem e devem oferecer seu nome à avaliação popular. Mas, para evitar dissabores, é possível usar de simples mecanismos, como os testes propostos acima.
Ah, só pra constar: a eleição passa, invariavelmente, por serviços prestados e imagem pública (mais adiante trato do tema em outro post). São esses dois componentes que tornam uma candidatura viável, que depois irão se somar à relações pessoais e expectativa de poder.
Bom dia a todos!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Controle da mídia e novo imposto para a Saúde: o Brasil não precisa disso!


              Voltou à agenda nacional dois temas controversos. Um trata do controle da mídia - sonho de consumo do PT desde o primeiro governo de Lula. O outro refere-se à reedição de mais um imposto - a velha e surrada Contribuição Para a Saúde, sempre criticada pela oposição e igualmente acarinhada pelos governos, independentemente de partidos.
             O fato é que as duas propostas são descabidas. Ora, a sociedade controla a mídia. Não há necessidade de se regular ou criar marcos regulatórios para a atividade jornalística. Quem propõe tal medida tem um viés autoritário em seu comportamento ou no DNA partidário. E isso não é bom para a Imprensa e muito menos para o Brasil.
              Da mesma forma, há dinheiro demais na mão dos políticos e sobram recursos para a Saúde. O que falta é gestão, é aplicar bem. Deveria se fazer o inverso - reduzir a quantidade de verbas à disposição da gastança governamental, criando mecanismos para que se diminua o espaço para manobras como as emendas, sempre um ralo e uma porta aberta à corrupção. A cada mês a arrecadação bate recordes, o que comprova a pujança dos cofres públicos. Um país que tem 37 ministérios e mais de 20 mil cargos de confiança para livre preenchimento de uma máquina partidária é um país rico.
             Os recursos para a Saúde já existem, mas se perdem diariamente na corrupção e na gastança sem controle. Mais controle, menos disperdício. É disso que o Brasil precisa, mas como se vê, esse tema não encontra apoio no governo ou mesmo na oposição.

Bom dia a todos!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

E agora, José?

                                          Zé Dirceu: no olho do furacão. De novo

                 José Dirceu é novamente assunto na mídia nacional depois de Veja dessa semana mostrar que o ex-Chefe da Casa Civil de Lula encontra-se regularmente com ministros de Dilma, senadores e deputados petistas, em horário de expediente, na suíte de um luxuoso hotel em Brasília.
                  Além do primeiro escalão da presidente, Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, foi flagrado pela revista durante encontro com Zé Dirceu, também em horário comercial. As suspeitas de tráfico de influência se reforçam na medida que Dirceu presta consultoria para empresas da área de energia, entre outras, em particular petróleo e gás, como a MPX, do bilionário Eike Batista. A publicação afirma que as reuniões tinham como objetivo conspitar contra Dilma, o que é refutado pelo ex-ministro e todos que participaram dos encontros. A revista também apurou que ele tem o quarto pago por um ex-assessor da Casa Civil, proprietário de uma consultoria jurídica na Capital Federal.
                 Já Dirceu reclama da forma como as imagens foram obtidas - com câmera colocada no corredor para seu quarto, sem sua autorização, portanto, - e irá processar Veja.  Zé Dirceu pode se encontrar com quem quiser, é militante político e não deve satisfação a quem quer que seja. No entanto, há hora e local para reunir-se com a cúpula partidária e com o primeiro escalão de Dilma. E certamente não é na suíte de um hotel de luxo, em horário de trabalho daqueles que deveriam estar cuidando dos interesses do País.
                E se um trabalhador deixasse suas atividades para reunir-se com um amigo ou companheiro de partido durante o expediente? Seria liberado pela direção? Parece pouco porvável...
               Um dos grandes problemas do Brasil é juustamente esse: autoridades confundirem o que é público com o privado. Pra completar, consideram tudo isso normal. Não é. Ministros são militantes partidários, sabe-se. Porém, há hora e local para a ação política/partidária. E isso vale pra mim, você e José Dirceu. Do contrário, o Brasil será para todos, desde que filiados ao partido político que esteja no governo.