quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A metade de mim é amor... a outra, também!

O Amor, a maior fonte de energia do Universo, é, também, motivo de preocupação nestes tempos modernos. A cada dia vejo mais e mais pessoas revelando sua desilusão com ele, especialmente nas redes sociais. Isso se apresenta na postagem de uma singela música, em um comentário despretensioso, em frases aparentemente soltas ou desconexas, quando na verdade estamos mostrando toda nossa frustração diante do que deveria ser a realização plena do ser humano. Pense bem: Não parece estranho que queiramos conhecer pessoas... mas não conhecemos a nós mesmos? Não é constrangedor saber que não amamos e não nos aceitamos, seja física ou espiritualmente,... mas estamos ávidos por conhecer, conectar e amar outras pessoas? Não soa singular o fato de, muitas vezes, nos preocuparmos mais com as guerras no mundo... quando não conseguimos ter paz dentro de nós mesmos, que dirá em nossas casas ou no trabalho? Não é atormentador nos preocuparmos exageradamente com nossa aparência externa e com nossa saúde.... e negligenciarmos nossa espiritualidade, o que motiva todas as doenças e irradia nossa dissintonia com Deus e a vida? E então, quando não encontramos o amor, abnegamos de nós mesmos, perdemos a confiança, nos enfraquecemos diante do Mundo, abrimos mão de nosso maior patrimônio e o que é inafiançável para cada um: o amor próprio. A sequencia desse enredo é a desilusão com a vida e com si mesmo, e que culmina com a depressão, o maior mal dos dias atuais. Pequenos fatos do dia a dia, como dormir, tornam-se tarefas difíceis, penosas... A resposta para tudo isso está em cada um de nós e parte do autoconhecimento. Somente aquele que se ama, que conhece a si mesmo, é capaz de amar e reconhecer-se em outro. E então, quando nos amamos, quando estamos em sintonia com o Cosmo, quando reconhecemos nossas falhas e virtudes, o Universo conspira, tudo flui, e todos os caminhos se abrem. Só podemos apresentar às pessoas aquilo que somos e pensamos. Assim, parece lógico que se não sabemos quem somos e o que queremos, não haverá conexão possível. É o amor que tem esse poder de agregação, de comum união, representando o mais alto nível de conexão entre as pessoas e Deus. Aliás, Deus é amor, e muita gente, incrivelmente, não quer saber disso (muitos provavelmente irão parar de ler esta mensagem neste ponto, inclusive...). Como disse o escritor Jorge Bresol no livro Segredos da Interioridade, “o amor não precisa de afirmação; simplesmente é; tudo abraça, tudo compreende, se alegra e perdoa. Quando alguém age com amorosidade atrai pessoas amorosas a seu redor, vê acontecer situações de amor dentro e perto de si. E se compadece com a dor e o sofrimento alheio. Pessoas amorosas vibram em outra freqüência, por isso não se escandalizam com nada e não idealizam nada da vida. O amor torna a vida real de quem ama.... Ao ir embora, também não precisa levar nada, basta continuar amando”. Se posso sugerir-lhe algo, caro amigo, ama-te e ame o mundo intensamente. Por que a metade de mim é amor... e a outra, também! (Osvaldo Montenegro). Bom dia a todos.