terça-feira, 29 de março de 2016

Governo Temer inicia hoje: conheça o calendário do Impeachment

         A reunião do PMDB, nesta terça-feira em Brasília, marca de maneira informal o início do Governo Temer. Isso porque a saída do partido do Governo Dilma vai provocar o efeito manada nas demais siglas que dão sustentação ao governo petista. E esse pessoal da “base aninhada”, digo, base aliada, como se sabe, são verdadeiros “animais políticos” na essência da expressão – sabem a hora de abandonar o barco quando apenas a banda continua tocando enquanto o Titanic afunda...

       Bem, mas muita gente está fazendo confusão entre Impeachment e a cassação de Dilma. Na verdade, o que está em discussão neste momento na Câmara dos Deputados é o impedimento da presidente e não sua cassação (por favor, não existe “presidenta”. Mesmo que uma palavra errada seja repetida mil vezes pelos petistas não passará a existir ou estará de acordo com a Língua Portuguesa...). Ou seja, o processo de cassação só será aberto no Senado se a Câmara aprovar o impeachment por 342 dos seus 513 deputados. Se aprovado, o Senado recebe a denúncia e cria uma comissão especial de 21 senadores para decidir se a Casa aceita o processo de impeachment. Caso esta comissão aprove o processo, o relatório vai a Plenário, que precisará ser aprovado por 53 senadores para, só então, Michel Temer assumir interinamente a Presidência. Com a admissibilidade do processo de impedimento da presidente, a previsão é de que, após duas semanas, o Senado passa a ter até 180 dias para votar o processo de cassação de Dilma. Vou me valer de uma ilustração do Blog do jornalista Fernando Rodrigues para ilustrar melhor esta questão, a qual publico na seqüência.

        Inegavelmente, há um longo caminho pela frente, mas os ventos da mudança sopram há muito tempo neste País, mesmo que o PT tenha feito ouvidos moucos e dado de ombros para a voz das ruas. Dilma vai cair por incompetência, arrogância, obstrução da Justiça, caixa 2 em sua campanha, entre outros, mas será pelas pedaladas fiscais que será defenestrada do poder.

       No entanto, engana-se quem acredita que sua saída será sem traumas. O PT irá vender caro sua derrota. Segurem-se em suas cadeiras – vem greve por aí, quebra-quebra e uma tentativa de transformar o Brasil em uma grande Venezuela. A vida de Temer no Palácio não será fácil, mas comparada com a de quem paga a conta desta instabilidade, nós, povo brasileiro, será bem menos penosa.

       
Boa semana a todos.



segunda-feira, 16 de março de 2015

15 de março, um dia para a história



          Sem bagunça - como deve ser -, quem trabalha durante toda a semana foi ontem às ruas de todo o País dizer que está cansado deste estado de coisas que assola o Brasil diariamente.
           Os poderes - todos! - precisam entender que o Estado não é deles, mas de quem paga a conta. E quem paga a conta está exaurido pela carga tributária, pelos desmandos e pelo gigantismo de uma máquina pública corrupta e ineficiente.
         Parabéns aos que saíram da zona de conforto e dedicaram parte da tarde de domingo para dizer: basta. Que a mobilização continue, pois política é como feijão, meus amigos... Pra amolecer, só na pressão...
           Boa semana a todos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O marketing do terror

Atrocidade: piloto jordaniano nas mãos do EI
        Não há como passar incólume a mais uma atrocidade patrocinada por esses facínoras do Estado (?) Islâmico (?). Crueldade, barbárie, todos os adjetivos se tornam pequenos para descrever a morte do piloto jordaniano, apresentadas ao mundo ontem, e que estampam as capas dos principais jornais desta quarta-feira em todos os continentes. 
      Como nenhum grupo terrorista, esses dementes descobriram a força da imagem para mostrar ao mundo a que ponto o ser humano pode chegar, tendo como irmãos siameses da imbecilidade o fanatismo e a intolerância. 
      Ao jogar na internet fotos e vídeos das execuções de seus prisioneiros ou crucificar em praça pública seus adversários, o EI explicita para a comunidade local e internacional um dos pilares do movimento: o marketing do terror. Suas ações são calculadas e tem como meta mostrar o que pode acontecer àqueles que ousarem desafiá-lo. Até o momento, fruto da passividade mundial, a estratégia tem dado certo.
    Aqui no Brasil, alguns incautos ainda defendem a negociação com o grupo terrorista, como se esse tipo de gente entendesse outra linguagem a não ser a da força bruta. Infelizmente.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Respeito, uma lição que precisamos aprender com as urnas


     A ressaca eleitoral vivida pelos brasileiros aflorou o debate político neste domingo, quando o Brasil reelegeu Dilma para mais um mandato. Na festa de nossa jovem democracia, assisto assustado a um festival de agressões nas redes sociais de ambos os lados e constato: ainda não aprendemos a perder, assim como não aprendemos a ganhar.
      Penso que o maior legado que as urnas podem nos deixar é exercitarmos a tolerância e, sobretudo, o respeito à vontade popular. Ninguém é melhor do que ninguém e cada um vota de acordo com suas convicções, necessidades e sua vontade.
      Para quem vive na miséria e tem no Bolsa Família sua fonte de renda, votar acreditando que a continuidade desse projeto, mesmo que Aécio não fosse mudar em nada o programa, era o mais importante naquele momento. Para esse eleitor, era legítimo o voto em Dilma, assim como quem votou em Aécio defendeu, a partir do que acreditava, estar fazendo o melhor para o futuro do País.
   Transformar a eleição e nossa frustração em uma guerra entre Norte/Nordeste e Sul/Sudeste, entre os "que sabem votar e os que não sabem votar", é não reconhecer que a vontade popular precisa ser respeitada e que o Brasil deu papeis diferentes a cada um: Dilma presidente e Aécio como líder da oposição.

Uma boa semana a todos.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dilma confunde governo com ideologia e inaugura porto em Cuba

                                       Agência Brasil/Divulgação
Com o "presidente do Congo": perdão de dívida

          Depois de se hospedar em Portugal ao custo de R$ 26 mil a suíte, Dilma inaugura nesta segunda-feira o moderno Porto de Mariel, obra financiada em quase sua totalidade pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em Cuba. A obra custou US$ 957 milhões. Deste total, US$ 682 milhões foram financiados pelo contribuinte brasileiro.
         Não é a primeira vez que governos do PT confundem negócios de Estado com ideologia. Assim também o foi com a Bolívia, onde perdemos centenas de milhões de dólares, e também com a Venezuela, em parcerias com a petroleira PDVSA, que só trouxeram prejuízos ao erário brasileiro.
Os governos petistas são bastante generosos no perdão de dívidas, especialmente com ditaduras. Na África Subsaariana, foram perdoadas dívidas milionárias - a conta já passa de US$ 2 bilhões.
        No Sudão, por exemplo, Omar al-Bashir, está no cargo há 24 anos. Tem dois mandados internacionais de prisão e, segundo o Tribunal Penal Internacional, acumula US$ 9 bilhões em paraísos fiscais. Quem igualmente teve o beneplácido de Dilma e Lula foi Teodoro Obiang, que comanda a Guiné-Equatorial. O “presidente” comprou em 2010 um apartamento tríplex com 2 mil metros quadrados na Av. Vieira Souto, no Rio. O patrimônio pessoal do bilionário ditador do Congo-Brazaville, Denis Sassou Nguesco, proprietário de algumas dezenas de imóveis na França, é superior à dívida do país perdoada pelo Brasil (US$ 352 milhões).
         Pra completar, Dilma decide dar uma mãozinha à ditadura cubana, onde os irmãos Castro estão no poder há mais de 50 anos, construindo um porto e deixando de investir nos portos brasileiros. Isso ajuda a explicar porque aqui temos uma das maiores cargas tributárias do mundo, com quase 40% destinados a nosso maior sócio: o governo. Agora se sabe que fazem parte dessa sociedade os parceiros de ideologia.
          Acorda, Brasil!!


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Do “rolezinho” para o protesto de rua num piscar de olhos

Policiais revistam jovens em SP em shopping

           São Paulo decidiu reprimir com mais veemência o “rolezinho no shopping” no último final de semana. O que iniciou como uma grande ida da galera da periferia aos grandes centros de compra tem tudo pra ganhar as ruas.
          A exemplo dos protestos de junho, quando o País viveu momentos só vistos anteriormente em 1968, a repressão policial pode ser o combustível para que o rolezinho ganhe a solidariedade de jovens em todo o Brasil. Pra quem não se lembra, o aumento das passagens de ônibus em Porto Alegre foi o fio condutor das grandes manifestações nas principais cidades brasileiras em 2013. No início, as autoridades deram de ombros para, mais tarde reprimir e, depois, ceder.
            No caso do rolezinho há um outro fator e um diferencial: a questão social. Os jovens se sentem discriminados pelas demais classes, pelas direções dos shoppings e a sociedade de modo geral. Em solidariedade, pelas redes sociais, outros grupos já se mobilizam para também fazer um rolezinho. Porto Alegre tem dois marcados – um para janeiro e outro para o início de fevereiro. O mesmo está acontecendo em outras capitais.
            Reprimir, já se viu, não é a melhor saída. Diálogo, essa palavrinha mágica que por vezes parece esquecida por quem está no poder, é a saída. Tentar entender o que essa turma quer e promover a convivência pacífica entre todas as classes, respeitando as diferenças e a diversidade é o único caminho pra vivermos em sociedade.
                Boa semana a todos!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A metade de mim é amor... a outra, também!

O Amor, a maior fonte de energia do Universo, é, também, motivo de preocupação nestes tempos modernos. A cada dia vejo mais e mais pessoas revelando sua desilusão com ele, especialmente nas redes sociais. Isso se apresenta na postagem de uma singela música, em um comentário despretensioso, em frases aparentemente soltas ou desconexas, quando na verdade estamos mostrando toda nossa frustração diante do que deveria ser a realização plena do ser humano. Pense bem: Não parece estranho que queiramos conhecer pessoas... mas não conhecemos a nós mesmos? Não é constrangedor saber que não amamos e não nos aceitamos, seja física ou espiritualmente,... mas estamos ávidos por conhecer, conectar e amar outras pessoas? Não soa singular o fato de, muitas vezes, nos preocuparmos mais com as guerras no mundo... quando não conseguimos ter paz dentro de nós mesmos, que dirá em nossas casas ou no trabalho? Não é atormentador nos preocuparmos exageradamente com nossa aparência externa e com nossa saúde.... e negligenciarmos nossa espiritualidade, o que motiva todas as doenças e irradia nossa dissintonia com Deus e a vida? E então, quando não encontramos o amor, abnegamos de nós mesmos, perdemos a confiança, nos enfraquecemos diante do Mundo, abrimos mão de nosso maior patrimônio e o que é inafiançável para cada um: o amor próprio. A sequencia desse enredo é a desilusão com a vida e com si mesmo, e que culmina com a depressão, o maior mal dos dias atuais. Pequenos fatos do dia a dia, como dormir, tornam-se tarefas difíceis, penosas... A resposta para tudo isso está em cada um de nós e parte do autoconhecimento. Somente aquele que se ama, que conhece a si mesmo, é capaz de amar e reconhecer-se em outro. E então, quando nos amamos, quando estamos em sintonia com o Cosmo, quando reconhecemos nossas falhas e virtudes, o Universo conspira, tudo flui, e todos os caminhos se abrem. Só podemos apresentar às pessoas aquilo que somos e pensamos. Assim, parece lógico que se não sabemos quem somos e o que queremos, não haverá conexão possível. É o amor que tem esse poder de agregação, de comum união, representando o mais alto nível de conexão entre as pessoas e Deus. Aliás, Deus é amor, e muita gente, incrivelmente, não quer saber disso (muitos provavelmente irão parar de ler esta mensagem neste ponto, inclusive...). Como disse o escritor Jorge Bresol no livro Segredos da Interioridade, “o amor não precisa de afirmação; simplesmente é; tudo abraça, tudo compreende, se alegra e perdoa. Quando alguém age com amorosidade atrai pessoas amorosas a seu redor, vê acontecer situações de amor dentro e perto de si. E se compadece com a dor e o sofrimento alheio. Pessoas amorosas vibram em outra freqüência, por isso não se escandalizam com nada e não idealizam nada da vida. O amor torna a vida real de quem ama.... Ao ir embora, também não precisa levar nada, basta continuar amando”. Se posso sugerir-lhe algo, caro amigo, ama-te e ame o mundo intensamente. Por que a metade de mim é amor... e a outra, também! (Osvaldo Montenegro). Bom dia a todos.