quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O marketing do terror

Atrocidade: piloto jordaniano nas mãos do EI
        Não há como passar incólume a mais uma atrocidade patrocinada por esses facínoras do Estado (?) Islâmico (?). Crueldade, barbárie, todos os adjetivos se tornam pequenos para descrever a morte do piloto jordaniano, apresentadas ao mundo ontem, e que estampam as capas dos principais jornais desta quarta-feira em todos os continentes. 
      Como nenhum grupo terrorista, esses dementes descobriram a força da imagem para mostrar ao mundo a que ponto o ser humano pode chegar, tendo como irmãos siameses da imbecilidade o fanatismo e a intolerância. 
      Ao jogar na internet fotos e vídeos das execuções de seus prisioneiros ou crucificar em praça pública seus adversários, o EI explicita para a comunidade local e internacional um dos pilares do movimento: o marketing do terror. Suas ações são calculadas e tem como meta mostrar o que pode acontecer àqueles que ousarem desafiá-lo. Até o momento, fruto da passividade mundial, a estratégia tem dado certo.
    Aqui no Brasil, alguns incautos ainda defendem a negociação com o grupo terrorista, como se esse tipo de gente entendesse outra linguagem a não ser a da força bruta. Infelizmente.