segunda-feira, 16 de março de 2015

15 de março, um dia para a história



          Sem bagunça - como deve ser -, quem trabalha durante toda a semana foi ontem às ruas de todo o País dizer que está cansado deste estado de coisas que assola o Brasil diariamente.
           Os poderes - todos! - precisam entender que o Estado não é deles, mas de quem paga a conta. E quem paga a conta está exaurido pela carga tributária, pelos desmandos e pelo gigantismo de uma máquina pública corrupta e ineficiente.
         Parabéns aos que saíram da zona de conforto e dedicaram parte da tarde de domingo para dizer: basta. Que a mobilização continue, pois política é como feijão, meus amigos... Pra amolecer, só na pressão...
           Boa semana a todos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O marketing do terror

Atrocidade: piloto jordaniano nas mãos do EI
        Não há como passar incólume a mais uma atrocidade patrocinada por esses facínoras do Estado (?) Islâmico (?). Crueldade, barbárie, todos os adjetivos se tornam pequenos para descrever a morte do piloto jordaniano, apresentadas ao mundo ontem, e que estampam as capas dos principais jornais desta quarta-feira em todos os continentes. 
      Como nenhum grupo terrorista, esses dementes descobriram a força da imagem para mostrar ao mundo a que ponto o ser humano pode chegar, tendo como irmãos siameses da imbecilidade o fanatismo e a intolerância. 
      Ao jogar na internet fotos e vídeos das execuções de seus prisioneiros ou crucificar em praça pública seus adversários, o EI explicita para a comunidade local e internacional um dos pilares do movimento: o marketing do terror. Suas ações são calculadas e tem como meta mostrar o que pode acontecer àqueles que ousarem desafiá-lo. Até o momento, fruto da passividade mundial, a estratégia tem dado certo.
    Aqui no Brasil, alguns incautos ainda defendem a negociação com o grupo terrorista, como se esse tipo de gente entendesse outra linguagem a não ser a da força bruta. Infelizmente.