sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A Educação que premia o mau estudante


        O governo Tarso presta um desserviço à Educação com a nova forma de avaliação implantada no currículo escolar gaúcho. A partir de agora, os alunos poderão reprovar em até uma matéria, ou seja, iniciam o ano letivo sabendo que podem ir mal em uma disciplina que serão aprovados.
       Ora, isso é a antítese do que se apregoa para o desenvolvimento pessoal e de qualquer sociedade. É o fim da meritocracia e a falência do próprio sistema de ensino, pois desestimula o bom aluno a buscar boas notas e superar seus limites.
      Parece que o objetivo é incentivar a mediocridade e o comodismo, quando o governo deveria ser o primeiro a cobrar a excelência na Educação e promover o crescimento dos estudantes e de toda a comunidade escolar.
     Na China, por exemplo, os professores cujos alunos têm as notas mais altas são melhores remunerados justamente para incentivá-los a ensinarem com qualidade e a cobrarem de seus alunos. Aqui faz-se justamente o contrário: premia-se quem prefere o comodismo em detrimento daqueles que se esforçam o ano inteiro e procuram se destacar em sala de aula. Pobre Rio Grande, jogado à própria sorte nas mãos de quem não tem a Educação como prioridade e não a vê como única ferramenta capaz de mudar o Homem.

      Bom final de ano a todos. 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Por quê a Arena é mais do que a nova casa do Grêmio

                                                                                        Agência RBS
Um novo tempo se inicia no futebol brasileiro

        O Grêmio inaugurou no sábado 8 de dezembro sua Arena. No entanto, o mais moderno espaço para o futebol e espetáculos em toda a América Latina representa mais do que a nova casa dos gremistas. Embora ainda a torcida não tenha referência para nada, afinal, tudo é novidade, tudo é grande, tudo é impressionante, a começar pela festa de inauguração, que mais parecia abertura de Olimpíada, o Grêmio eleva a um outro patamar o espetáculo futebol no Brasil. E isso é extremamente positivo para todos, inclusive para o arqui-rival Internacional e os demais clubes, pois passa-se a ter uma nova referência em termos de estádios e praças esportivas.
          A ousadia da atual direção, capitaneada por Paulo Odone, comprovou que é possível fazer uma obra deste porte sem dinheiro público e em tempo recorde: dois anos. O feito é memorável e coloca Odone definitivamente na história do Grêmio. Se o tempo é senhor da razão, acredito que em breve isso será reconhecido por todos, pois ele, como ninguém, viu o que poucos enxergaram em um terreno baldio no Bairro Humaitá: um novo tempo para o Grêmio e para o futebol brasileiro.
              Boa semana a todos, gremistas e colorados.