O governo Tarso presta um desserviço à Educação com a nova forma de avaliação implantada no currículo escolar gaúcho. A partir de agora, os alunos poderão reprovar em até uma matéria, ou seja, iniciam o ano letivo sabendo que podem ir mal em uma disciplina que serão aprovados.
Ora, isso é a antítese do que se apregoa para o desenvolvimento pessoal e de qualquer sociedade. É o fim da meritocracia e a falência do próprio sistema de ensino, pois desestimula o bom aluno a buscar boas notas e superar seus limites.
Parece que o objetivo é incentivar a mediocridade e o comodismo, quando o governo deveria ser o primeiro a cobrar a excelência na Educação e promover o crescimento dos estudantes e de toda a comunidade escolar.
Na China, por exemplo, os professores cujos alunos têm as notas mais altas são melhores remunerados justamente para incentivá-los a ensinarem com qualidade e a cobrarem de seus alunos. Aqui faz-se justamente o contrário: premia-se quem prefere o comodismo em detrimento daqueles que se esforçam o ano inteiro e procuram se destacar em sala de aula. Pobre Rio Grande, jogado à própria sorte nas mãos de quem não tem a Educação como prioridade e não a vê como única ferramenta capaz de mudar o Homem.
Bom final de ano a todos.