Sarney tenta reescrever a história do Brasil

Livro de Palmério Dória é leitura obrigatória

O presidente do Senado, José Sarney, voltou a prestar um desserviço ao Brasil ontem, em Brasília, ao determinar que fosse retirado da exposição sobre a história do Senado o impeachment de Fernando Collor de Mello.

 Sarney minimizou o fato e disse que o impeachment "não é tão marcante" e "talvez fosse um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil".

Mais do que tentar reescrever a história, Sarney por compadrio ou auto-proteção, prefere escamotear um dos episódios mais marcantes da vida pública brasileira recente, como se fosse possível o impedimento de um presidente afastado por corrupção ser um “acidente”. Mais um episódio lamentável daquele que talvez sonhe em fazer do Brasil um imenso Maranhão ou uma capitania hereditária de oito milhões de quilômetros quadrados, sem memória, sem história.  Enfim, pobre país que tem como presidente do Senado José Ribamar Sarney, cuja biografia e contribuição ao Brasil pode ser melhor compreendida no livro Honoráveis Bandidos, do jornalista Palmério Dória.

A força da imagem, a força da palavra

A foto que mostra o óbvio: relações estremecidas

                     
            Estive semana passada em Brasília e um dos assuntos preferidos no Congresso era a crise entre a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer. Na manhã desta segunda-feira, antes de embarcar para o Uruguai, onde assinaria acordos no Mercosul, a assessoria de Dilma chamou a imprensa para registrar a transmissão de cargo.

            O que era para ser um momento para confirmar que tudo está bem entre ambos acabou servindo para aumentar as especulações de que algo realmente vai mal na relação entre a presidente e seu vice. Com ares de constrangimento, Dilma e Temer atuaram para mostrar que a discussão da semana passada, quando Temer gritou com o ministro Antônio Palocci ao telefone, havia ficado no passado. Palocci ligara a pedido de Dilma e ameaçou demitir ministros do PMDB em virtude de o partido não acompahar a orientação do Planalto na votação do novo Código Florestal. Temer não se intimidou, disse que os ministros se demitiriam no dia seguinte, se fosse o caso, e bateu o telefone, encerrando a conversa. 

             Existe um velho ditado no Jornalismo que diz: "a gente não briga com a notícia". Na Capital Federal e em muitos momentos da vida pública, políticos insistem em brigar com a notícia. Apesar do esforço, a força da imagem mais uma vez se sobrepôs as palavras. Foi o que ocorreu na manhã desta segunda em Brasília: ao mostrar que tudo estava bem, Dilma e Temer deixaram exposto que a relação precisa melhorar e que o casamento PT-PMDB precisará de muita terapia para permanecer firme. Na alegria ou na tristeza. Na saúde e na doença, como manda o figurino...

Falando pelos dedos

Computador avança sobre os relacionamentos

         A internet tem criado novas formas de relacionamentos entre as pessoas, seja no trabalho ou em família. Minha irmã morou seis anos no Japão e estivemos mais próximos neste período do que quando morávamos juntos com nossos pais na mesma casa. Nos falávamos pela internet mais vezes do que antes, mesmo ela estando do outro lado do mundo. Incrível isso. Pra completar, meus pais, com quase 80 anos, passaram a usar o Skype para falar com ela. Todo domingo, a partir das 10h, lá estavam eles em frente ao computador esperando a chamada para matar a saudade da filhota amada.

         Em meu trabalho, seguidamente falo com os colegas pelo Facebook,  deixando recados ou informando o final de tarefas, mesmo estando na sala ao lado. Outras vezes, até na mesma sala... O fenômeno revela que, cada vez mais, estamos falando pelos dedos. Telefone ou contato pessoal vão perdendo espaço, enquanto que o computador, telefones inteligentes e tabletes vão avançando sobre os relacionamentos. Sinal dos tempos.

           Boa quinta-feira a todos.



"Tá no Facebook, tem orkut, qual teu twitter?"

         O avanço das redes sociais está produzindo um novo fenômeno. Antigamente era comum em uma conversa infomal as pessoas perguntarem qual o sobrenome uma das outras ou a cidade, por exemplo. Hoje, a segunda frase é: "tá no facebook, tem orkut, tem twitter?"

        Mais do que um sinal dos tempos, estamos avançando para uma nova etapa. Agora já se houve questões como: "quantos te seguem? quantos amigos você tem no face?" Ou seja, em breve, o carro que você tem ou onde você mora passam a ser desimportantes, importando seus contatos e relacionamentos nas redes.

         Não é por acaso que o Brasil é o País que mais utiliza as redes sociais. Em todo o mundo, já há mais de 2 bilhões de pessoas conectadas às redes sociais eletrônicas - quase um em cada três habitantes do planeta. A todo momento, milhares de novos internautas ingressam no circuito tecnológico da informação, enquanto a assinatura de telefones celulares já passa da marca de 5 bilhões. O mundo está plugado. Definitivamente.

Brasileiro trabalha até 29 de maio para pagar impostos

          

           Em sequencia ao post de ontem, trago hoje uma informação mais precisa em relação ao peso dos impostos na vida dos brasileiros. Trabalhamos até o dia 29 de maio apenas para pagar os tributos - impostos, taxas e contribuições - cobrados pelos governos federal, estadual e municipal, conforme estudo publicado ontem pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

           Isso representa 149 dias, ou seja, quatro meses e 29 dias trabalhando tão somente para os cofres públicos - um dia a mais em relação ao ano passado. São mais de 50 impostos, fazendo com que tenhamos uma das mais altas cargas tributárias do mundo e um dos piores serviços prestados.

            Por tudo isso, o governo é nosso maior sócio, já que cerca de 40% de tudo que se produz no País vai para sustentar uma máquina pública ineficaz e pesada. Uma reforma tributária de verdade, capaz de otimizar o atual sistema e aumentar a base de cobrança, permitindo a redução da carga, deveria ser prioridade para o Congresso e governo. Infelizmente, muito se fala, mas o tema está longe da Agenda Brasil.

Impostos de mais, Brasil de menos

Nesta quarta-feira, em diversas cidades do País, entidades promovem protestos contra a carga tributária. Até a metade de maio, tudo que produzimos vai somente para pagarmos tributos federais, estaduais e municipais. É um verdadeiro escândalo. O pior é que a sanha arrecadatória dos governos parece não ter fim.

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) apresentou recentemente o Índice de Variação da Arrecadação Tributária (IVAT), realizado a partir do levantamento do crescimento da arrecadação tributária desde janeiro de 2001. Resumo do trabalho: em dez anos, a arrecadação de impostos cresceu 264,49%, enquanto que o IPCA variou 89,81% no Brasil.

Vivemos uma verdadeira aberração: o governo cobra como se estivéssemos na Suécia, mas oferece serviços do Uzbequistão na Saúde, Educação, Segurança e, principalmente, na Infraestrutura. Melhorar a aplicação dos recursos públicos é premissa básica para termos menos impostos e mais Brasil. Até porque, ninguém aguenta mais pagar tão caro e receber tão pouco em contrapartida.

Crise de imagem na carreira. Como lidar, Palocci?

         Nesta sexta-feira, a Folha de S. Paulo traz nova matéria sobre o enriquecimento do ministro chefe da Casa Civil. De acordo com a publicação, Antônio Palocci faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República.

        Pronto. No momento em que o Planalto tentava blindar seu principal ministro, surge um fato novo e Palocci está nas cordas de novo. Em comunicação, o ministro vive o que se costuma chamar de "crise de imagem". Em conta gotas, novas revelações vão surgindo e o sujeito vai "sangrando em praça pública". Superar esse episódio e retomar uma agenda positiva é tudo que se quer quando se está numa posição dessas.

        Os especialistas são unânimes em dizer que o mais adequado é falar a verdade, perdir perdão e reconhecer o erro, especialmente quando se trata de figura pública. Mas isso vale para casos de infidelidade, como ocorreu recentemente com Arnold Schwarzenegger, que teve de admitir ter tido um filho com uma empregada há 10 anos, por exemplo. Admitir corrupção é algo que o político brasileiro não é muito afeito. No Japão, quando executivos e políticos o fazem, geralmente cometem "arakiri" na sequencia.

        É cedo para dizer se esse é o caso de Palocci. A oposição já fala em CPI, mas a verdade é que muitas vezes, diante dos fatos, a crise na imagem provoca danos irreverssíveis. Pessoal e politicamente.

        Bom final de semana a todos.

Estádios da Copa já estão 59% mais caros

           A Folha de S. Paulo traz nesta quinta-feira matéria reveladora sobre os custos dos estádios para a Copa do Mundo de 2014. Segundo o levantamento, as 12 arenas que irão sediar os jogos irão custar R$ 6,8 bilhões. 

          Quando os projetos foram apresentados, no final de maio de 2009, as estimativas apontavam para R$ 4,345 bilhões, ou seja, já subiram 59%, apesar de, na maioria dos casos, as obras sequer tenham iniciado. Apenas para comparar, nos dois últimos anos, a inflação foi de 13,8%, pelo IGP-M.

          Este é o fenômeno das obras no Brasil, especialmente das grandes obras. No Panamericano viu-se a mesma coisa: a estimativa inicial foi de R$ 400 milhões. No final, os custos explodiram para R$ 2,3 bilhões e atualmente muitos prédios já apresentam problemas em suas estruturas, como na Vila do Pan, onde ruas e edifícios têm rachaduras comprometedoras.

          Fiquemos atentos, pois a tendência é esses preços se elevarem ainda mais em virtude do atraso no cumprimento dos prazos. Sem contar na dispensa de licitação, que vem por aí sob a desculpa de que é preciso correr contra o relógio. Mas o importante é que a Copa do Mundo é nossa....

É possível morrer duas vezes?

Na política, costuma-se dizer que o pior que pode acontecer para um político é a morte em vida. Ou seja, ele segue vivo, porém desacreditado. E quem milita na vida pública sabe que isso é horrível para todos, especialmente para um detentor de mandato.

Depois do escândalo da quebra do sigilo fiscal e telefônico do jardineiro Francelino, Antônio Palocci, o então todo poderoso ministro da Fazenda de Lula, se viu obrigado a deixar o cargo. Foram precisos outros três anos até que ele desse a volta por cima, coordenasse a campanha vitoriosa de Dilma à Presidência para retornar à Esplanada dos Ministérios. E não foi pouca coisa: chefe da Casa Civil, o cérebro do governo.

Pois agora, de novo, Palocci se vê em dificuldades para explicar seu enriquecimento em cinco anos. Segundo a Folha de S. Paulo, o ministro comprou imóveis na capital paulista no valor de R$ 7,45 milhões, um deles um apartamento de 500 metros quadrados. Enquanto o governo busca blindar seu ministro, Palocci justifica-se que esse é o resultado de uma consultoria aberta no mandato anterior.

Ainda não se sabe o resultado dessa história, mas o PT e Palocci estão dispostos a provar que é possível morrer duas vezes na política e ressurgir, como Fênix. Aguardemos, pois.

Democracia se faz com oposição construtiva

            O prefeito José Fortunatti oficializou ontem o convite para que o PT passe a integrar seu governo em Porto Alegre. Acenou com três secretarias de olho nas eleições de 2012 e buscando, claro, ampliar o leque de apoios de partidos que lhe dão sustentação na Capital.

            Em outros tempos, a resposta petista seria imediata: não estamos interessados. Contudo, depois de oito anos longe do poder, o PT decidiu levar o assunto à Executiva Municipal para, só então, dar retorno às pretensões de Fortunatti, mesmo sabendo que seu governo acomoda PMDB, DEM, PSDB, PTB e PDT, claro.

            O fenômeno não é novo. Lula governou com a maior aliança de partidos e, desde então, a política brasileira desaprendeu o significado da palavra oposição. Tão importante como governar é ser oposição responsável, de forma construtiva. É ela que oportuniza o contraditório, que produz o embate necessário para o aperfeiçoamento de projetos, aponta falhas, encaminha para acertos e vota com o governo em projetos de interesse da sociedade.

            Sem oposição dá-se o acomodamento. Perde o Brasil, perdemos todos.

MEC presta desserviço à Educação

              O Ministério da Educação distribui 500 mil livros em escolas públicas onde a autora apresenta aos alunos uma permissidade perigosa para a Língua Portuguesa. A publicação apresenta aos estudantes a possibilidade de se falar e construir frases como "Nós pegamo os peixe" sob o pretexto de preservar regionalismos e estimular a linguagem coloquial.

             O fato é que a Língua Portuguesa, assim como todas as demais línguas, não permite esse eufemismo com sua gramática. Ao distribuir os livros, o MEC avaliza e autoriza os erros de linguagem, o que não se verifica ou se tem notícia em nenhuma outra parte do mundo. Quem fala errado, escreve errado, essa é uma das premissas da Educação. Depois dos erros graves e das barberagens nas provas do Enem, o MEC presta outro desserviço à educação brasileira e esquece que um País se constroi com homens e livros. De preferência, que ensinem corretamente.

               Boa segunda-feira a todos.

Mediar ou prevenir conflitos? O papel do líder

            Desde que o mundo é mundo e as pessoas vivem em sociedade, em algum momento surgem conflitos e problemas de relacionamentos. Se não há como evitar, podemos nos antecipar ou minimizar seus efeitos na equipe. Na esfera pública, onde os egos por vezes parecem não caber nos prédios, é comum isso ocorrer.

           É nessa hora que entra em campo a liderança no gabinete ou da administração. Cabe ao líder detectar os problemas que se tornam latentes e buscar atuar como um mediador de conflitos. Essa pessoa precisa ser o algodão entre os cristais para poder estar acima das questões pessoais. Alguém que não procure "apagar fogo com gasolina", que não queira ver o circo pegar fogo, como se diz no popular. Afinal, em uma briga não há vencedores. Todos perdem. E como sempre, com reflexos para seu assessorado - prefeito ou deputado.

            Boa tarde a todos.

Os ventos da mudança soprados pela Internet

Tenho me espantado com a velocidade das mudanças que a internet tem provocado em diferentes setores da sociedade. MSN, e-mail, Facebook, Twitter, Skype e tantas outras ferramentas já fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas que têm acesso à rede mundial. A velocidade é tanta que algumas delas começam a incorporar outras.

Essa semana ouvi de um profissional que só trabalha com o mundo digital que o e-mail está fadado a acabar. Me dizia ele que as pessoas vão preferir se falar pelo Facebook ou outra rede social, pois tudo estará à mão, literalmente, pelo telefone celular, resolvendo na hora, ao invés de enviar uma mensagem para o correio eletrônico de outro.

É a tal da convergência cada vez mais próxima. O telefone tem TV, GPS, câmera digital, despertador, cronômetro, relógio, acesso à internet, redes sociais e, pasmem, permite até falar....Sinal dos tempos....

O fim de um símbolo no setor calçadista gaúcho

Tela de Tania Hanauer, Sapatilhas Shoestock

            A demissão de 840 funcionários de Calçados Azaleia, anunciada ontem, e o encerramento da linha de produção da empresa em Parobé, marcam o fim de um símbolo no setor calçadista gaúcho. Tradicional indústria com mais de 50 anos de história, a empresa idealizada por Nestor de Paula sucumbiu à combinação de juros altos e dólar baixo. É mais uma vítima do mercado diante da complacência do governo, que vacila em agir de maneira mais enérgica contro o capital especulativo.

           Os reflexos da decisão da direção da Azaleia/Vulcabras se estenderão por todo o Vale do Paranhana. Mais do que empregos diretos e indiretos, os demitidos irão pressionar a rede pública, além de engordar as estatísticas oficiais a respeito do desemprego. É uma tragédia para Parobé e mais um aviso do setor produtivo ao governo: chega de tanto imposto, precisamos baixar o Custo Brasil, encontrarmos um ponto de equilíbrio para o dólar e, principalmente, melhorar a aplicação dos recursos públicos. Do contrário, teremos novas azaléias pela frente. E não serão flores...

Sobre jornalistas e campanha permanente

No início dos anos 90, percebi que havia um espaço muito grande para jornalistas no meio político, sem que isso demandasse necessariamente a filiação a um partido.

Foi quando decidi migrar das redações para a Política. De lá pra cá, praticamente todas as câmaras de vereadores, prefeituras e políticos passaram a contar com assessorias de imprensa. Os políticos perceberam a necessidade de informar a população de seus atos, mostrarem o que estavam fazendo, até mesmo para desmistificar aquela máxima de que “político não faz nada”.

O papel do jornalista no gabinete é, fundamentalmente, criar a campanha permanente por meio da divulgação de seu assessorado. Assim, durante o período eleitoral fica mais fácil chegar ao eleitor e apresentar o trabalho realizado. É isso que justifica o crescente número de jornalistas na área política, o que acabou abrindo um novo mercado e novas oportunidades para esses profissionais.

Bom final de semana a todos.

As lições que o futebol nos ensina

         Grêmio e Internacional já imaginavam um Gre-Nal nas quartas-de-final da Taça Libertadores da América. Contudo, como diria Mané Garrincha, faltou combinar com Universidad Católica e Penharol. Mas o que isso tem a ver com a política, você deve estar se perguntando? É simples: na política como no esporte, nada pode ser pior do que o já ganhou e o já perdeu.

          E foi o que aconteceu ontem à noite em Porto Alegre e no Chile. O Inter já se imaginava classificado depois do empate no Uruguai e o Tricolor, sem oito titulares, considerava-se eliminado e sem forças para reverter um placar de 1 x 2 no Olímpico. Deu no que deu: ambos estão fora por subestimarem seus adverários. Em uma eleição, esse é um erro recorrente e é por isso que eleições são viradas na reta final de uma campanha. Enfim, uma derrota é capaz de ensinar mais do que uma vitória. Que colorados e gremistas, assim como aqueles que vivem e apreciam a política, tenham aprendido a lição.

          Boa quinta-feira a todos.

O poder das redes sociais que a maioria dos políticos desconhece

            O mundo ainda vai comentar por muito tempo a morte e as circunstâncias em que Osama Bin Laden foi abatido pelos Estados Unidos. Porém, nesta história toda um fato se destaca, especialmente para quem é da área de comunicação e sabe os efeitos que uma informação pode produzir: um tuiteiro furou até mesmo o presidente Barack Obama.

            O paquistanês Sohaib Athar achou estranho dois helicópteros estarem sobrevoando uma casa de madrugada em Abbottabad e postou essa informação no seu micro-blog (imagem acima). Ainda sem saber do que se tratava, Athar disse que esperava que não fosse o começo de algo ruim. Descreveu na sequencia uma grande explosão - era a queda de uma das aeronaves americana envolvidas na operação, confirmada horas mais tarde pelo Departamento de Defesa dos EUA.

             Esse episódio apenas confirma o poder das redes sociais, e que só vai crescer em um futuro muito próximo. Muitos políticos ainda não despertaram para isso, mas o fato é que a informação deixou de ser exclusiva até mesmo do presidente dos Estados Unidos. São os novos tempos que chegaram com o Terceiro Milênio, democratizando as informações e criando novos ambientes para a comunicação.

Quer ser candidato? Organize-se!

            Os partidos estão correndo contra o relógio para filiar candidatos às eleições municipais. Porém, muita gente que pretende se candidatar pouco se mexeu para viabilizar sua candidatura. Em uma eleição, como na vida, organização é tudo.

           Ter dinheiro e conhecimento são requisitos importantes, mas não representam tudo em uma candidatura  viável. Antes de ser candidato, é preciso estruturar-se e responder algumas questões básicas. Tenho o apoio de minha família? Quem irá me apoiar efetivamente? Por que sou candidato? Quanto posso gastar sem comprometer meu patrimônio pessoal? Estou preparado para uma exposição pública como uma eleição? Estou preparado para um eventual insucesso? Quem são meus adeversários em potencial?

            Após responder essas perguntas comece a mapear sua cidade e projete o potencial eleitoral a partir de um cadastro confiável de seus contatos pessoais. Ah, não tem cadastro ainda? Mexa-se! 

Morte de Osama, reeleição de Obama

FBI procurava terrorista há nove anos

            A grande notícia desta segunda-feira é, sem dúvida, o anúncio da morte de Osama Bin Laden, realizado domingo por Barack Obama. O presidente dos Estados Unidos tem sua vitória mais expressiva desde sua posse. Com a popularidade minguando depois de um início repleto de esperança, Obama pavimenta o caminho para a reeleição com a morte de Bin Laden.

            Para os americanos, dar fim ao terrorista era questão de honra após nove anos de buscas e milhões de dólares despendidos. A batalha foi vencida, mas a nação mais potente do mundo sabe que a guerra ao terror precisa prosseguir e que novos Osamas surgirão. Como diz um velho bordão militar, “o preço da paz é a eterna vigilância”. Na política, também.