segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Respeito, uma lição que precisamos aprender com as urnas


     A ressaca eleitoral vivida pelos brasileiros aflorou o debate político neste domingo, quando o Brasil reelegeu Dilma para mais um mandato. Na festa de nossa jovem democracia, assisto assustado a um festival de agressões nas redes sociais de ambos os lados e constato: ainda não aprendemos a perder, assim como não aprendemos a ganhar.
      Penso que o maior legado que as urnas podem nos deixar é exercitarmos a tolerância e, sobretudo, o respeito à vontade popular. Ninguém é melhor do que ninguém e cada um vota de acordo com suas convicções, necessidades e sua vontade.
      Para quem vive na miséria e tem no Bolsa Família sua fonte de renda, votar acreditando que a continuidade desse projeto, mesmo que Aécio não fosse mudar em nada o programa, era o mais importante naquele momento. Para esse eleitor, era legítimo o voto em Dilma, assim como quem votou em Aécio defendeu, a partir do que acreditava, estar fazendo o melhor para o futuro do País.
   Transformar a eleição e nossa frustração em uma guerra entre Norte/Nordeste e Sul/Sudeste, entre os "que sabem votar e os que não sabem votar", é não reconhecer que a vontade popular precisa ser respeitada e que o Brasil deu papeis diferentes a cada um: Dilma presidente e Aécio como líder da oposição.

Uma boa semana a todos.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dilma confunde governo com ideologia e inaugura porto em Cuba

                                       Agência Brasil/Divulgação
Com o "presidente do Congo": perdão de dívida

          Depois de se hospedar em Portugal ao custo de R$ 26 mil a suíte, Dilma inaugura nesta segunda-feira o moderno Porto de Mariel, obra financiada em quase sua totalidade pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em Cuba. A obra custou US$ 957 milhões. Deste total, US$ 682 milhões foram financiados pelo contribuinte brasileiro.
         Não é a primeira vez que governos do PT confundem negócios de Estado com ideologia. Assim também o foi com a Bolívia, onde perdemos centenas de milhões de dólares, e também com a Venezuela, em parcerias com a petroleira PDVSA, que só trouxeram prejuízos ao erário brasileiro.
Os governos petistas são bastante generosos no perdão de dívidas, especialmente com ditaduras. Na África Subsaariana, foram perdoadas dívidas milionárias - a conta já passa de US$ 2 bilhões.
        No Sudão, por exemplo, Omar al-Bashir, está no cargo há 24 anos. Tem dois mandados internacionais de prisão e, segundo o Tribunal Penal Internacional, acumula US$ 9 bilhões em paraísos fiscais. Quem igualmente teve o beneplácido de Dilma e Lula foi Teodoro Obiang, que comanda a Guiné-Equatorial. O “presidente” comprou em 2010 um apartamento tríplex com 2 mil metros quadrados na Av. Vieira Souto, no Rio. O patrimônio pessoal do bilionário ditador do Congo-Brazaville, Denis Sassou Nguesco, proprietário de algumas dezenas de imóveis na França, é superior à dívida do país perdoada pelo Brasil (US$ 352 milhões).
         Pra completar, Dilma decide dar uma mãozinha à ditadura cubana, onde os irmãos Castro estão no poder há mais de 50 anos, construindo um porto e deixando de investir nos portos brasileiros. Isso ajuda a explicar porque aqui temos uma das maiores cargas tributárias do mundo, com quase 40% destinados a nosso maior sócio: o governo. Agora se sabe que fazem parte dessa sociedade os parceiros de ideologia.
          Acorda, Brasil!!


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Do “rolezinho” para o protesto de rua num piscar de olhos

Policiais revistam jovens em SP em shopping

           São Paulo decidiu reprimir com mais veemência o “rolezinho no shopping” no último final de semana. O que iniciou como uma grande ida da galera da periferia aos grandes centros de compra tem tudo pra ganhar as ruas.
          A exemplo dos protestos de junho, quando o País viveu momentos só vistos anteriormente em 1968, a repressão policial pode ser o combustível para que o rolezinho ganhe a solidariedade de jovens em todo o Brasil. Pra quem não se lembra, o aumento das passagens de ônibus em Porto Alegre foi o fio condutor das grandes manifestações nas principais cidades brasileiras em 2013. No início, as autoridades deram de ombros para, mais tarde reprimir e, depois, ceder.
            No caso do rolezinho há um outro fator e um diferencial: a questão social. Os jovens se sentem discriminados pelas demais classes, pelas direções dos shoppings e a sociedade de modo geral. Em solidariedade, pelas redes sociais, outros grupos já se mobilizam para também fazer um rolezinho. Porto Alegre tem dois marcados – um para janeiro e outro para o início de fevereiro. O mesmo está acontecendo em outras capitais.
            Reprimir, já se viu, não é a melhor saída. Diálogo, essa palavrinha mágica que por vezes parece esquecida por quem está no poder, é a saída. Tentar entender o que essa turma quer e promover a convivência pacífica entre todas as classes, respeitando as diferenças e a diversidade é o único caminho pra vivermos em sociedade.
                Boa semana a todos!