quarta-feira, 31 de julho de 2013

A vaidade, segundo Hammed


            "A vaidade é a ostentação dos que procuram lisonjas, ou a ilusão dos que querem ter êxito diante do mundo, e não dentro de si mesmos" (Hammed). 

             Essa é uma das tantas citações deste grande livro - La Fontaine e o Comportamento Humano, de Francisco do Espírito Santo Neto. Ganhei de uma amiga e recomendo a leitura àqueles que querem conhecer a si mesmos antes de conhecer o mundo.

             Boa semana a todos.

terça-feira, 23 de julho de 2013

O mais pop dos Papas

                                                                                   Agência Globo
                                   Papamóvel aberto: novidades de um líder simples 

                                  Nos braços do povo: Francisco próxima dos católicos

           O cardeal Jorge Mario Bergoglio foi empossado papa há pouco mais de três meses, mas já é possível dizer que Francisco entrará para a história da Igreja Católica como um dos mais populares pontífices.
          O carisma de Francisco é impressionante e se manifesta desde o primeiro momento em que foi anunciado na Praça São Pedro como o novo comandante da Igreja. Ontem, em sua primeira viagem ao exterior, o papa foi cercado (literalmente) pelo povo. Mesmo estando em um carro que não era blindado, Francisco cumprimentou populares e atendeu a quem pôde da janela do veículo, para desespero da equipe de segurança.
        Francisco é diferenciado: não quer luxo, voa em avião de carreira, veste-se de maneira singela e faz de seu pontificado um farol para milhões de fiéis em todo o mundo. Ontem, mais uma vez, me emocionei ao vê-lo querer se aproximar ainda mais dos católicos, numa clara demonstração de que a Igreja está dando uma guinada e que um novo tempo está surgindo pelas mãos do padre argentino, que hoje já é de todos nós.

           Bem-vindo, Francisco.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Seis anos sem Júlio Redecker

Líder da Minoria: em Brasília, no auge da carreira

         Hoje completam-se seis anos desde que Júlio César Redecker partiu. A ele, onde estiver, e sei que está bem, meu carinho e meu respeito na pequena história que conto abaixo, depois de ter tido a honra de compartilhar nove dos seus 51 anos de existência neste plano. Valeu, Alemão!



Redecker "colorado"

          Convidado a ir no encontro do Consulado Colorado, que realizava reuniões em apoio à candidatura de Fernando Carvalho à Presidência do Internacional, no início dos anos 2000, Júlio Redecker, gremista até a alma, resolveu comparecer ao ato organizado em Viamão a convite do radialista Marcos Couto. "Alemão, tu enlouqueceu? O que a gente vai fazer lá?", questionei logo de cara. Ele, firme, decidiu ir...
          Na abertura do evento, diante de um salão repleto de colorados, Redecker lascou: "quero dizer pra vocês que sou gremista". A platéia se agitou: "Tá fazendo o quê aqui, gremista! Cai fora!", berrou um exaltado. Júlio Redecker não desistia fácil. Seguiu em frente e deu a volta por cima, sendo cumprimentado e elogiado pelos colorados ao final, depois de citar mitos e lendas coloradas, sem deixar de escalar o Rolo Compressor, time que fez história na década de 40. Até mesmo Fernando Carvalho, que já conhecia sua oratória, se surpreendeu. Assim era o JCR, o filho do seu Fritz e da dona Vera, capaz de transitar por diferentes matizes ideológicas e superar paixões clubísticas com sua verve e carisma.