quarta-feira, 17 de julho de 2013

Seis anos sem Júlio Redecker

Líder da Minoria: em Brasília, no auge da carreira

         Hoje completam-se seis anos desde que Júlio César Redecker partiu. A ele, onde estiver, e sei que está bem, meu carinho e meu respeito na pequena história que conto abaixo, depois de ter tido a honra de compartilhar nove dos seus 51 anos de existência neste plano. Valeu, Alemão!



Redecker "colorado"

          Convidado a ir no encontro do Consulado Colorado, que realizava reuniões em apoio à candidatura de Fernando Carvalho à Presidência do Internacional, no início dos anos 2000, Júlio Redecker, gremista até a alma, resolveu comparecer ao ato organizado em Viamão a convite do radialista Marcos Couto. "Alemão, tu enlouqueceu? O que a gente vai fazer lá?", questionei logo de cara. Ele, firme, decidiu ir...
          Na abertura do evento, diante de um salão repleto de colorados, Redecker lascou: "quero dizer pra vocês que sou gremista". A platéia se agitou: "Tá fazendo o quê aqui, gremista! Cai fora!", berrou um exaltado. Júlio Redecker não desistia fácil. Seguiu em frente e deu a volta por cima, sendo cumprimentado e elogiado pelos colorados ao final, depois de citar mitos e lendas coloradas, sem deixar de escalar o Rolo Compressor, time que fez história na década de 40. Até mesmo Fernando Carvalho, que já conhecia sua oratória, se surpreendeu. Assim era o JCR, o filho do seu Fritz e da dona Vera, capaz de transitar por diferentes matizes ideológicas e superar paixões clubísticas com sua verve e carisma.

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