Líder da Minoria: em Brasília, no auge da carreira
Hoje completam-se
seis anos desde que Júlio César Redecker partiu. A ele, onde estiver, e sei que
está bem, meu carinho e meu respeito na pequena história que conto abaixo,
depois de ter tido a honra de compartilhar nove dos seus 51 anos de existência neste plano. Valeu, Alemão!
Redecker "colorado"
Convidado a ir no encontro do Consulado Colorado,
que realizava reuniões em apoio à candidatura de Fernando Carvalho à
Presidência do Internacional, no início dos anos 2000, Júlio Redecker, gremista
até a alma, resolveu comparecer ao ato organizado em Viamão a convite do
radialista Marcos Couto. "Alemão, tu enlouqueceu? O que a gente vai fazer
lá?", questionei logo de cara. Ele, firme, decidiu ir...
Na abertura do evento, diante de um salão repleto
de colorados, Redecker lascou: "quero dizer pra vocês que sou
gremista". A platéia se agitou: "Tá fazendo o quê aqui, gremista! Cai
fora!", berrou um exaltado. Júlio Redecker não desistia fácil. Seguiu em
frente e deu a volta por cima, sendo cumprimentado e elogiado pelos colorados
ao final, depois de citar mitos e lendas coloradas, sem deixar de escalar o
Rolo Compressor, time que fez história na década de 40. Até mesmo Fernando
Carvalho, que já conhecia sua oratória, se surpreendeu. Assim era o JCR, o
filho do seu Fritz e da dona Vera, capaz de transitar por diferentes matizes
ideológicas e superar paixões clubísticas com sua verve e carisma.
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