Dilma: cinco pactos difíceis de sair do papel
A
presidente Dilma Rousseff propôs ontem aos 27 governadores e aos 26
prefeitos de capitais a adoção de cinco pactos nacionais
(responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e
educação).
Se
realmente quisesse fazer algo de concreto e ir além do campo das
ideias, Dilma deveria ter anunciado algo prático e que poderia ser
implantado imediatamente ao invés de propostas complexas: a redução
de seus ministérios, atualmente em 39 pastas.
Isso
sim seria o primeiro sinal à sociedade a fim de demonstrar que
está interessada em diminuir os custos da máquina pública e manter
o equilíbrio fiscal do País. A sobreposição de ministérios
inúteis criados apenas para atender apaniguados (Pesca,
Desenvolvimento Agrário, Microempresa, Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, Portos, Igualdade Racial, Direitos Humanos, etc...) produziu uma máquina inchada sem qualquer resultado prático para os
brasileiros.
A
maioria dos ministros não teve mais do que uma reunião com a
presidente em um ano, o que comprova a inutilidade dessas pastas e a
falta de compromisso de Dilma em cobrar resultados de seus aliados
políticos. A mudança que as ruas pedem passa justamente por questões como essas. Depois partimos para os demais assuntos, mas é preciso antes sinalizar para o povo que o recado foi recebido. Do contrário, será mais do mesmo.
Boa
semana a todos.
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