quarta-feira, 27 de abril de 2011

O poder (quase) imperial do Executivo

Sou parlamentarista por convicção. Acredito que quanto mais o poder estiver compartilhado, menos espaço haverá para a corrupção e o mau uso do dinheiro público. Outra vantagem inegável é separação entre as funções de chefe de Estado e chefe de Governo, ambas atualmente desempenhadas pela presidente e com prejuízos ao País, pois ela precisa se desdobrar entre compromissos oficiais e a administração.
Contudo, o maior problema nesta relação é a postura de prefeitos, governadores e presidente em relação ao Parlamento, que fazem dos Legislativos verdadeiras extensões dos Executivos. Colabora para isso o fato de os parlamentares estarem sempre ávidos por cargos e verbas para suas bases, o que em nada contribui para a independência entre os poderes.
Neste processo, o Executivo esmaga as oposições sob o pretexto da governabilidade. No meio disso tudo, florescem problemas como personalismo, populismo, autoritarismo, fisiologismo, clientelismo, entre tantos outros. E isso, definitivamente, não é bom para a democracia. Boa quarta a todos.

Um comentário:

  1. Preciso!Em Novo Hamburgo conhecemos muito bem essa história!E como sempre...azar é do povo!Abrass Issur

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