sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Magistério empareda Tarso

Governador na expectativa: Cpergs

               Na tarde desta sexta-feira o Centro de Professores do Estado reúne seus núcleos para decidir se fará greve a partir da semana que vem ou não. O indicativo tirado pelas coordenadorias é de que haverá paralisação, mesmo restando pouco mais de um mês para o final do ano letivo.
             Se a posição for ratificada pela assembleia, mais uma vez quem perde são os estudantes que se preparam para fazer vestibular em janeiro, bem como os milhares de alunos e pais que aguardam pelas férias. Sob todos os aspectos, não há justificativa para o magistério agir desta maneira a poucos dias do término do calendário escolar.
              No campo político, a decisão atinge diretamente o governo do Estado, pois o PT sempre afirmou ser possível o pagamento do piso nacional de quase R$ 1,5 mil, mesmo sabendo da combalida situação das finanças gaúchas. Tarso, com isso, vai cada vez mais ficando refém das corporações que ajudaram-no a chegar ao Palácio Piratini.
          Depois da Brigada Militar, Polícia Civil e delegados de Polícia, os professores emparedam o governador. Esse é o resultado de se fazer política a partir do corporativismo. No caso de Tarso, o corporativismo do funcionalismo público sempre fez parte do discurso e do modus operandi petista. No governo, diante da realidade, o governador vai ser obrigado a optar entre governar para a maioria ou atender as corporações. Até porque os recursos são escassos e não há espaço para seguir falando de falta de vontade política para atender a tantos problemas que batem à porta do palácio diariamente...
               Bom final de semana a todos.

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