quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O mundo perde um gênio: a Apple sua inspiração


              "A Apple perdeu seu gênio criativo e visionário, o mundo perdeu um ser humano maravilhoso. Aqueles que foram sortudos o suficiente para conhecer e trabalhar com Steve perderam um grande amigo e um mentor. Steve deixa uma companhia que apenas ele poderia ter construído e o seu espírito será a base da Apple para sempre."
              Com esse comunicado, a gigante Apple, uma das 10 mais valiosas companhias, anunciou ontem ao mundo o falecimento de seu executivo Steve Jobs, vítima de um câncer pancreático descoberto em 2004. Gênio, iluminado, homem de visão além de seu tempo. Todos os adjetivos tornam-se pequenos quando se fala desse americano que ousou fazer diferente, que viu o que todos viam sob outro prisma. E fez.
             Quando todos imaginavam que os computadores poderiam ser de qualquer cor, desde que fossem brancos, segundo a ótica da IBM e outras companhias, Steve apresentou computadores coloridos, nos anos 90, com cores fortes. Surgia o inesquecível iMac, que todos queriam e sonhavam ter. Era descolado, inovador - a cara da Apple, pensava-se. Era a cara de Steve Jobs.
              Foi um soco no estômago da indústria de computadores, que até então já era grande nos EUA, mas que não tinha o vigor dos dias atuais ao redor do globo. E Steve prossegui com seus notebooks, onde uma maçã iluminava a capa do computador, entre outros tantos detalhes que faziam toda a diferença. E era só o começo.
             No entanto, nem tudo foram flores na companhia que ajudou a fundar ao lado de dois amigos. Em 1984, depois de perder uma disputa de poder, Jobs foi forçado a deixar a Apple. Fundou a NeXT, empresa de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. Doze anos depois, a Apple comprou-a e trouxe seu co-fundador de volta pra casa, fazendo dele seu principal executivo, garoto propaganda, criador (tudo, enfim) até agosto de 2011, quando anunciou seu afastamento em virtude de um câncer.
             Antes de voltar, em 1986 comprou do cineasta George Lucas os Estúdios Pixar por US$ 5 milhões. Uma fortuna para a época – a empresa vale bilhões atualmente, depois de, nos anos 90, associar-se aos estúdios Disney (em 2006 a Disney incorporou a Pixar por US$ 7,6 bilhões e Jobs tornou-se o maior acionista individual da Disney, por consequencia). Pronto. A forma como vimos desenho animado nunca mais foi a mesma. Toy Story, Procurando Nemo, Carros e tantos outros clássicos do entretenimento tiveram o dedo de Jobs (a mão cheia, na verdade).
             Mais do que fazer sucesso, Steve Jobs mexeu com o imaginário de milhões de pessoas ao redor do mundo. Seu maior legado é seguir sendo a inspiração para jovens que sonham em fazer a própria história a partir da inovação. A internet, como nenhum outro ambiente, propicia a realização da juventude.

Bom dia a todos.

ALGUNS PRODUTOS CRIDOS POR STEVE JOBS
Clique no link abaixo e veja dez produtos criados por esse gênio (com foto).

Nenhum comentário:

Postar um comentário