quarta-feira, 13 de julho de 2011

Campanha eleitoral custa caro. Aqui ou nos EUA....

Obama: US$ 86 mi arrecadados em três meses

            A 18 meses da eleição para a Presidência dos Estados Unidos, a campanha para a reeleição do presidente Barack Obama já arrecadou pela Internet US$ 86 milhões. A cifra milionária refere-se apenas aos meses de abril, maio e junho, o que supõe imaginar que os trimestres mais próximos do pleito serão ainda melhores em termos de arrecadação. No total, a campanha já conta com 552.462 doadores, numa média de US$ 69,00 por doador.  
           O dado revela o que se sabe há muito tempo, desde a profissionalização da política: campanha eleitoral é algo muito caro, especialmente para cargos ao Executivo. No Brasil, o preço de uma candidatura viável a prefeito em uma cidade com 150 mil habitantes não baixa de R$ 1,5 milhão. Uma fortuna para três meses de pleito, mas que é necessária para fazer frente a todas as despesas de uma eleição.
           Para vereador, o valor também é alto. No mesmo exemplo acima, um candidato precisa disponibilizar entre R$ 60 mil e R$ 80 mil para pagar cabos eleitorais, anúncios de jornal, confecionar placas, adesivos, banners, santinhos, gasolina, eventos e despesas extras, especialmente na reta final da campanha. Para não gastar esse valor, ele necessariamente terá que vir de um movimento popular ou ser um comunicador conhecido da grande massa, pois os valores citados são decisivos para apresentar a candidatura ao eleitor.
           Entretanto, dinheiro é importante, mas não é tudo. A candidatura se torna viável quando o candidato tem serviço prestado à comunidade e é conhecido de uma parcela do eleitorado. Neste caso, o recurso se torna parte da campanha e não o centro da campanha, como se vê muitas vezes. Enfim, em qualquer caso é uma atividade de risco e, portanto, podendo ser bem sucedida ou fracassar sem o apoio popular.
          


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