quinta-feira, 14 de julho de 2011

Júlio Redecker, quatro anos de saudades do líder além das urnas

Líder da Minoria, líder além das urnas: Redecker

           Domingo faz quatro anos que ele partiu de maneira estúpida e inesperada. Sua morte não apaga sua obra, e Júlio César Redecker continua sendo um símbolo para a política do Rio Grande do Sul e do Brasil.
           Líder da Minoria, no auge de sua carreira, teve a vida ceifada pela incompetência do governo Lula em administrar os aeroportos no Brasil. O caos aéreo culminou com a morte de 199 passageiros do vôo da TAM, naquela fatídica tarde de 17 de julho de 2007, em Congonhas. Antes, 150 pessoas haviam perdido a vida na queda de um vôo da Gol. Júlio morreu tentando alertar o governo de que a tragédia poderia se repetir sem saber que poderia também ser uma vítima do descaso das autoridades aeroportuárias. Uma lástima.
         Tive a honra e a alegria de servi-lo durante nove anos. Mais do que um trabalho, era um privilégio estar a seu lado. Cada dia era uma aula; cada roteiro era uma oportunidade a mais de aprender sobre a vida e a política. Com seu jeito peculiar, era capaz de encantar do patrão ao empregado, cativar pelo coração e as palavras, mas sobretudo pelo exemplo.
         No momento em que o País vê sua classe política dar maus exemplos, com minisitros caindo a cada mês, Redecker segue sendo uma referência pois era, justamente, um líder além das urnas. Quem o conhecia na intimidade deixava de ser amigo e empregado e passava a ser seguidor. É algo difícil de explicar, tamanha a grandeza de sua obra e carisma.
          Bom final de semana a todos.

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