segunda-feira, 18 de julho de 2011

A política de definir os adversários e piorá-los para neutralizá-los

            

            Não se faz política sem definir os adversários, sem piorá-los ao ponto de poder neutralizá-los. Uma das mais antigas regras da política, vira arte nas mãos do PT desde sua fundação. Nesta segunda-feira, novamente o governo Tarso colocou-a em prática ao anunciar que em 2011 o déficit do Estado caíra 40% em relação a previsão feita no início do ano por sua gestão.
            O rombo das contas públicas, que a previsão inicial estimava em R$ 750 milhões, caiu para R$ 450 milhões seis meses depois e não vai ser surpresa se chegar a zero até o final do ano, com o governador marcando uma grande solenidade para anunciar o equilíbrio das finanças estaduais.
            Nesse intervalo de tempo, já sobrou desgaste para o PSDB e a ex-governadora Yeda, já que ela tentou mostrar o déficit zero como a grande marca de sua gestão. Ou seja, a intenção é desconstruir a imagem do adversário, piorá-lo petante à opinião pública e, consequentemente, neutralizá-lo. Ah, tomar a bandeira do adversário também é outra façanha na política. O déficit zero parece ser agora a nova obsessão do PT depois do Bolsa Escola, de FHC, ter virado a Bolsa Família de Lula.
            Boa semana a todos.

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