quarta-feira, 6 de julho de 2011

À espera do bilhete azul

Nascimento, em foto da Folha Imagem

É consenso em Brasília que a situação do ministro Alfredo Nascimento, do PR, após as denúncias de Veja, na última semana, é insustentável.
Nascimento se viu obrigado a assinar a exoneração de três auxiliares próximos, inclusive a de seu chefe de gabinete, para tentar manter longe de si o mal estar causado pela publicação de que sua pasta cobrava comissão em obras pelo País.
Enquanto isso, os “parceiros” já estão de olho no cargo, e tratam a saída de Nascimento como algo consumado. Os atores principais da coligação, PMDB e PT, já movimentam as peças para garantir seu quinhão tão logo a presidente Dilma anuncie a decisão final.
Mais uma vez, diante de tantas denúncias e vários indícios de irregularidades, o máximo que acontece para um figurão no Brasil é perder o cargo. Como prêmio, Nascimento retornará para o Senado, cumprindo um mandato de oito anos, sem ser molestado, com todas as mordomias.
No Japão, se alguém é pego pilhando o dinheiro público ou privado, comete suicídio. Aqui, o sujeito morre de rir. Tiririca está no lugar certo....

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